Porquê a necessidade de construir um novo Centro Social?

O desejo da Assistência Paroquial de construir um novo Centro Social, sustenta-se essencialmente na determinação da instituição em prestar auxílio e apoio, com melhor qualidade a um número maior de pessoas.

As carências da população residente nas áreas mais antigas da cidade são sobejamente conhecidas, sendo sobretudo os idosos e as crianças as faixas etárias onde é fundamental uma acção consertada que objective uma reabilitação urbana, não só do edificado mas também a nível social.

A materialização do anseio da Assistência no novo edifício, permitirá à instituição optimizar os seus recursos e implementar acções de maior qualidade junto dos habitantes de Santos-o-Velho.

A distância física que separa as duas valências da Assistência, (o Centro de Dia a funcionar na Rua da Esperança 83 e a Creche e Jardim de Infância a funcionar na Rua das Janelas Verdes 11) e o número cada vez maior de idosos e crianças aos quais presta amparo, têm promovido a reflexão sobre a realização de um novo edifício. A construção de um Novo Centro Social permitirá à Assistência, de um modo integrado, prestar à comunidade de Santos-o-Velho, um serviço social mais amplo, incrementando o convívio intergeracional tão importante, tanto para os idosos, como para as crianças.

A principal questão com que a Assistência Paroquial se depara hoje em dia é a falta de dimensão das suas instalações, existindo em alguns casos uma clara inadaptabilidade para prestar um serviço social com a excelência desejável, como é o caso, por exemplo da dificuldade de acessibilidade dos idosos ao Centro de Dia onde a íngreme e estreita escada de acesso, apesar de dispor de uma plataforma elevatória funciona como barreira arquitectónica.

As instalações de ambas as valências da Assistência resultam da adaptação de edifícios antigos, o que nem sempre permite a melhor optimização dos espaços, limitando o desenvolvimento do trabalho da instituição. No caso do Jardim-de-infância, colocam-se igualmente algumas questões nomeadamente a impossibilidade de desenvolver este equipamento num único piso, o subdimensionamento de algumas salas de actividades, ou ainda o facto da sala polivalente ser interior.